A mesquinhez atrás das meias verdades, tingida de fingida educação mal acabada (porque poucos somos capazes de terminar o que começamos). Não me dói a alma e nem o pano com que limpo
as fingidas raivas de ainda me importar com isso
é por bem, porém, que finjo. Faço-me um pouco mais humana. Olho a mesquinhez de perto.
com lupa de aumentar e luz de arrepiar as tumbas escuras de tanta pequenez de gente
que por ai se derrama, em Suas Senhorias e
os meus melhores desejos.
Assim se disfarça a maldade, carregada de votos felizes e um assim é que vos fodo tão gloriosamente como sempre justifico a lógica com que vos reduzo ao silêncio.
Perfeito o sereno sadismo com que nos
sugam o tutano, e a alma, já cinza,
de tantas vezes sugada e escarrada pelas esquinas.
Tupi Guarani - que me suguem gota a gota o sangue bom, talvez tão feia a mesquinhez alheia se dilua na
bebida que de mim faréis. Continuei pois comendo-me, sugando-me os ossos e lambendo-me a carne assada, que no forno sempre é melhor. Menos gordura. Dentro de vós guardai o sangue bom que agora sugais. Talvez gente mais linda se faça depois de tão requintado banquete de mim.
Tomai e comei todos.
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