A lágrima cansada, carpindo de cabeça baixa
e o peito que desarfa
murcho do leite que desliza já rumo às
cachoeiras vesgas
que espreitam à porta fechada
a assombração afogueada das gentes confinadas.
Espera-se em vão
pois nada virá nesta estação.
Melhor será aguardar pelos
golfinhos no canal
pelos coelhos no meu quintal
Por enquanto, só a danação dos homens
mal imanente
ao minuto mortal que pensa que passará
quando nenhum ficará.
Des-contem-se tostões
milhões grilhões
Des-larguem-se das coisas e das loisas
Des-enterrem-se da morte
onde de viva voz se projetam e
des-partam-se em pó, terra e nada rumo às estrelas.
Creio por fim,
que sim,
e o peito que desarfa
murcho do leite que desliza já rumo às
cachoeiras vesgas
que espreitam à porta fechada
a assombração afogueada das gentes confinadas.
Espera-se em vão
pois nada virá nesta estação.
Melhor será aguardar pelos
golfinhos no canal
pelos coelhos no meu quintal
Por enquanto, só a danação dos homens
mal imanente
ao minuto mortal que pensa que passará
quando nenhum ficará.
Des-contem-se tostões
milhões grilhões
Des-larguem-se das coisas e das loisas
Des-enterrem-se da morte
onde de viva voz se projetam e
des-partam-se em pó, terra e nada rumo às estrelas.
Creio por fim,
que sim,
que estrelinhados sobreviveremos.
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