se adormeces é porque minha voz mansa
salpica teus sonhos
mas calada a mansidão
desacordas-te na corda que oscila ritmicamente
no risco estridente de teu oco repouso
preso à inquietação do som.
se te adormeço
é apenas porque emudeço a melopeia visceral
em que teu leito frio se embala
noite afora
dia adentro
uma hora aqui
e outra só memória do álgido despertar.
Quisera que suspirando
se exalasse de ti a grave estrada
orquestrada já ao bel-prazer
da lírica que escrevinho
verde tinto
pois mais não me
sobra que a vertigem a pique
de onde se lança
a aguada vagem da palavra
falsa
mas mansa como o cordeiro divino que em meu balo te aquieta o sono...
salpica teus sonhos
mas calada a mansidão
desacordas-te na corda que oscila ritmicamente
no risco estridente de teu oco repouso
preso à inquietação do som.
se te adormeço
é apenas porque emudeço a melopeia visceral
em que teu leito frio se embala
noite afora
dia adentro
uma hora aqui
e outra só memória do álgido despertar.
Quisera que suspirando
se exalasse de ti a grave estrada
orquestrada já ao bel-prazer
da lírica que escrevinho
verde tinto
pois mais não me
sobra que a vertigem a pique
de onde se lança
a aguada vagem da palavra
falsa
mas mansa como o cordeiro divino que em meu balo te aquieta o sono...
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