e a água que chove no rosto do vento que por lá fora

e a água que chove no rosto do vento que por lá fora
se atrapalha
entre o pó e as pedras?
e a água que me ampara quando quase caio
no poço
entre as pedras e o pó?
e isto que hoje ainda se alimenta
do ar
que o verde impávido vê do alto da inexistência
divina?
e isto que é a rota perdida de volta a mim?
(ou do que de mim fizeram?)
achas que tudo isto,
liso sendo seda do cuspo cuspido
daquelas lagartazinhas,
isto, e tudo isso.
Achas que é assim para que respires?

Comments