por fora a doçura
da calma que antecede a tempestade
e por fora das quatro paredes
quase nada
por dentro não sei o que se vê
pois que os olhos são fugazes
e a luz oblíqua
mais dentro ainda
onde vivalma não chega
entreabre-se a nudez
da carcassa exposta
do sexo em riste
das vozes embargadas
na luxúria contrária
do farol que alumia
veleiros saveiros
de outros lugares
que não os meus
que não
que não
mas por onde a escuridão navega
em círculos perfeitos
na geometria exata
da loucura
que dada um fósforo
seria rainha à ardente luz
dos dias.
da calma que antecede a tempestade
e por fora das quatro paredes
quase nada
por dentro não sei o que se vê
pois que os olhos são fugazes
e a luz oblíqua
mais dentro ainda
onde vivalma não chega
entreabre-se a nudez
da carcassa exposta
do sexo em riste
das vozes embargadas
na luxúria contrária
do farol que alumia
veleiros saveiros
de outros lugares
que não os meus
que não
que não
mas por onde a escuridão navega
em círculos perfeitos
na geometria exata
da loucura
que dada um fósforo
seria rainha à ardente luz
dos dias.
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