entre trancos e barrancos

entre trancos e barrancos levanto-me quase até
ao céu
entre mim e o azul da vitória só a tua boca
que me espanta de tanto sorriso
fico quietinha como uma ratinha
defronte do queijo
antecipando o momento
em que te afastas
por um segundo
e
eu no limite da nuvem
que já se estende defronte da tua janela
tropeço
na eternidade do fiapo de uma memória perfeita
feita do teu sorriso

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