não há nada que me roubar

não há nada que me roubar
há muito me roubaram tudo
com ligeireza de pai
e presteza de mãe
e numa agilidade tão galopante
que me lembro
de querer
alcançar os botões do elevador
e alguém
já ter roubado o banquinho

onde
menina
me empolarava
para chegar
ao
quarto
andar.

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