Aterrorizada perante o silêncio que nāo escuto
agarro da faca do canivete do cutelo mal afiado
e preparo-me para o corpo a corpo.
O olho no centro da casa geme
e o meu cú sentado na cama
escuta o rasgar da porta
o arrastar dos pés e a afliçāo do ladrāo (que nunca vem) (amén)
Só me vem o terror absoluto
perante o silêncio que nāo escuto.
Amanhā hei-de fugir meter-me à estrada
e correr desse gemido imenso que
me enfrenta os dedos,
E a faca
que
tomba
displicente
frente a mim.
Nāo choro.
Se meter a faca entre os dentes cortar-me-ás a língua.
Nāo choro.
Se meter a faca entre os dentes onde meterei a comida?
Na paralisia do terror
deixo o cú por sobre a cama.
Quedo-me
e escuto
a agonia da casa
que morre
fedendo peidando
cuspindo seu escarro grosso e verde
sobre mim.
Pávida e leve
nāo me levanto.
Que a morte que se abate certa do centro da casa
caia exata sobre mim.
agarro da faca do canivete do cutelo mal afiado
e preparo-me para o corpo a corpo.
O olho no centro da casa geme
e o meu cú sentado na cama
escuta o rasgar da porta
o arrastar dos pés e a afliçāo do ladrāo (que nunca vem) (amén)
Só me vem o terror absoluto
perante o silêncio que nāo escuto.
Amanhā hei-de fugir meter-me à estrada
e correr desse gemido imenso que
me enfrenta os dedos,
E a faca
que
tomba
displicente
frente a mim.
Nāo choro.
Se meter a faca entre os dentes cortar-me-ás a língua.
Nāo choro.
Se meter a faca entre os dentes onde meterei a comida?
Na paralisia do terror
deixo o cú por sobre a cama.
Quedo-me
e escuto
a agonia da casa
que morre
fedendo peidando
cuspindo seu escarro grosso e verde
sobre mim.
Pávida e leve
nāo me levanto.
Que a morte que se abate certa do centro da casa
caia exata sobre mim.
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