no escuro

sem dizer onde se senta o tempo
ergues-me na força do braço
e engoles
gota a gota
o cerne da escuridāo
onde a lava humana é ida
mas que em vulcões respira.
Nāo me lembras nada nem ninguém
pese embora a inocência
em que nāo sussurras meu nome,
no escuro.

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