não é o amor que dói nem tão pouco o desamor
é a ausência do peito, do chão e de um tão pouco pedaço de pão
que saiba a casa, ao ranger das tábuas das escadas
que subia e descia interminavelmente e para sempre e sem saber que dor
é não comer do trigo da terra que me viu nascer
hoje não subo nem desço
e o pão que engulo não é conduto
é degredo
guardado segredo
que não desata os nós
da corda onde dependurada
me balanço de além para aquém
sem chão
que pise
nem peito
que oscile
não é o amor que dói
nem tão pouco
o desamor
é a ausência
é a ausência do peito, do chão e de um tão pouco pedaço de pão
que saiba a casa, ao ranger das tábuas das escadas
que subia e descia interminavelmente e para sempre e sem saber que dor
é não comer do trigo da terra que me viu nascer
hoje não subo nem desço
e o pão que engulo não é conduto
é degredo
guardado segredo
que não desata os nós
da corda onde dependurada
me balanço de além para aquém
sem chão
que pise
nem peito
que oscile
não é o amor que dói
nem tão pouco
o desamor
é a ausência
Comments
Post a Comment