18 de Julho de 1888...


Querida amiga

as suas palavras são como a sua pele, suave como a noite que cai. Na noite adormecida guarde um sonho para mim.

 Seu amigo do coração.

18 de Julho de 2008 (7.53 pm)

Gostei dos teus beijos. São suaves os teus lábios. Guarda uma noite para nós. Beijinho. Até amanhã.

19 de Julho de 2008 (3.01 am)


Então o concerto foi giro? Já viste a lua? Agora também te dava um beijo redondo como a lua. Um beijo.

 (1.47 pm)

Estou em casa ainda, vou comer alguma coisa e vou para lá...e a menina? Beijo.

(7.04 pm)

Ainda pensei que te conseguia roubar um beijo mas já não fui a tempo. Deixaste-me fora de mim. Um beijo molhado, num sítio à minha escolha. Até logo (espero eu!)

(8.08 pm)

Amo-te.

19 de Julho de 1888

Minha amiga do coração
a música que tocou esta noite encantou a lua no céu apenas porque lá de cima a lua espreitava o seu rosto, redonda a lua imitava o seu sorriso e a luz que oferecia era a luz do seu peito aberto ás cordas, acordes, a música que a leva sempre em direcção ao mesmo céu onde eu queria estar, apenas para lhe dar um beijo...dar-lhe-ía um beijo minha amiga, um beijo redondo como essa lua que a alumia. Um beijo aqui lhe deixo.

A madrugada vai longe, a manhã já passada...e de si, nada...preparo-me para almoçar e depois irei até ao caminho da marginal. E a menina? Encontrá-la-ei?

Deram as sete da tarde e nada, ainda sonhei que conseguiria roubar-lhe um beijo mas já não fui a tempo. Deixa-me fora de mim, devo confessá-lo...dormirei sonhando com esse beijo, molhado das águas do mar que salpicam o seu rosto. Amo-a já, com todo o meu ser.

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